Cada vez mais, o Novo Paradigma do Ensino Religioso
torna-se conhecido e começa a ser entendido e assimilado no contexto
educacional. Em consequência, a sociedade também acaba tomando conhecimento do
mesmo. É fato, que o sul do Brasil e mais especificamente Paraná e Santa
Catarina aparecem como os Estados que mais assimilaram a nova proposta da
disciplina citada. Ensino Religioso não é mais “religião”, isto é, catequese;
nem, tampouco, “educação religiosa”, ou seja, um ensino ecumênico do
cristianismo. Ao contrário, segundo o Novo Paradigma, é a abordagem de todas as
tradições, culturas e manifestações religiosas conhecidas. É o Ensino Religioso
que visa garantir/assegurar a sociedade o respeito para com as várias formas de
religião. Neste contexto a proposta do presente trabalho visa elucidar
intuitivamente, e de maneira breve, a importância desta nova concepção.
Entretanto, caberá expor algumas dificuldades e desafios dos quais o
profissional desta área terá que lidar, isto é, a não compreensão e, até mesmo,
desinformação por parte da sociedade, de modo geral, no que concerne o Ensino
Religioso. Este fato, veremos, acaba por seduzir a população a negligenciar a
necessidade e importância da disciplina por mero receio, preconceito e, até
mesmo, medo da abordagem que se estará propondo. Caberá, portanto, ao
profissional desta área também possibilitar o acesso a informação não só aos
educandos, bem como, a toda comunidade escolar.
Fitando os olhos na realidade da sociedade contemporânea notamos uma
série de questões não resolvidas e que necessitam de atenção urgente. Entre
elas está, sem dúvida, a educação. Entretanto, nosso intuito aqui não é o de
explorar a amplitude da temática em questão. Dentre este emaranhado de dúvidas
com que a educação brasileira se encontra na atualidade, pretendemos explorar
de modo objetivo e panorâmico as questões concernentes ao novo paradigma do
Ensino Religioso a partir da Lei 9.475. Mesmo assim, faz-se importante adiantar
que, em vários aspectos, os desafios particulares do Ensino Religioso, quanto
ao cumprimento de seus anseios e finalidades, estão corriqueiramente sufocado
pelas mesmas mazelas que impedem a escola, de maneira geral, de cumprir, em sua
plenitude, com seu papel.
É sabido que o Ensino Religioso lida dia após dia com críticas da coletividade dentro e fora da escola. Obviamente se trata de uma generalização. As criticas vêm de diversas partes. Poderíamos citar a sociedade de forma geral, os estudantes, os pais de alunos e, até mesmo, professores de outras áreas do conhecimento. Fato é que tais criticas surgem por falta de conhecimento. Falta entendimento do publico em geral sobre o que se propõe a disciplina de Ensino Religioso. Ainda confundem a disciplina com fases anteriores ao que o novo paradigma está fundamentado. O principal argumento da crítica, em solo brasileiro, é que vivemos em um país laico. E é nesse contexto que quero começar a enfatizar os aspectos mais importantes do novo paradigma que já deveriam estar claros para a nossa sociedade. Antes, porém, já podemos afirmar que a existência do Ensino Religioso se faz indispensável para a formação básica do cidadão justamente por este habitar um país laico. Mais do que em uma sociedade oficialmente religiosa é na laicidade que o Ensino Religioso tem pleno sentido de existir. Pois não se busca seguidores desta ou daquela vertente religiosa, mas sim, possibilita-se o acesso ao conhecimento das diversas culturas e tradições religiosas visando à formação integral do cidadão, com intuito de garantir o respeito à diversidade cultural e religiosa.
Pois bem, diante disso, poderiam ser apresentados os aspectos mais importantes deste novo paradigma do Ensino Religioso. Entretanto, iremos nos deter em apenas um: "No Ensino Religioso é assegurado o respeito à diversidade cultural e religiosa do Brasil".
É sabido que o Ensino Religioso lida dia após dia com críticas da coletividade dentro e fora da escola. Obviamente se trata de uma generalização. As criticas vêm de diversas partes. Poderíamos citar a sociedade de forma geral, os estudantes, os pais de alunos e, até mesmo, professores de outras áreas do conhecimento. Fato é que tais criticas surgem por falta de conhecimento. Falta entendimento do publico em geral sobre o que se propõe a disciplina de Ensino Religioso. Ainda confundem a disciplina com fases anteriores ao que o novo paradigma está fundamentado. O principal argumento da crítica, em solo brasileiro, é que vivemos em um país laico. E é nesse contexto que quero começar a enfatizar os aspectos mais importantes do novo paradigma que já deveriam estar claros para a nossa sociedade. Antes, porém, já podemos afirmar que a existência do Ensino Religioso se faz indispensável para a formação básica do cidadão justamente por este habitar um país laico. Mais do que em uma sociedade oficialmente religiosa é na laicidade que o Ensino Religioso tem pleno sentido de existir. Pois não se busca seguidores desta ou daquela vertente religiosa, mas sim, possibilita-se o acesso ao conhecimento das diversas culturas e tradições religiosas visando à formação integral do cidadão, com intuito de garantir o respeito à diversidade cultural e religiosa.
Pois bem, diante disso, poderiam ser apresentados os aspectos mais importantes deste novo paradigma do Ensino Religioso. Entretanto, iremos nos deter em apenas um: "No Ensino Religioso é assegurado o respeito à diversidade cultural e religiosa do Brasil".
A disciplina supracitada mais do que qualquer outra
não pode não existir, sendo ela a garantia e/ou a segurança do respeito à
diversidade cultural e religiosa. Este é o aspecto que pode, sem dúvida, ser
considerado o mais importante deste novo paradigma do Ensino Religioso e que a
maioria dos Estados brasileiros ainda negligencia. É garantindo o direito à
diversidade com vista no respeito que se torna possível vislumbrar no futuro de
uma sociedade com menos desigualdade e preconceito. É, podemos assim dizer, uma
tentativa de aniquilar a falta de conhecimento no campo das culturas
religiosas, ou seja, a busca de diálogo e adequação entre os diferentes diante
das diferenças. É diante da pluralidade que uma sociedade deve se constituir. A
compreensão do pluralismo resulta em um convívio pacífico e sem pré-conceitos
estabelecidos historicamente. Cabe ao Ensino Religioso, mais do que qualquer
outra área, este desafio. Entretanto, como já mencionamos, os obstáculos para
se atingir esta meta são os mesmos que se está combatendo no Ensino Religioso
não proselitista, isto é, a ignorância e os preconceitos.
Finalmente, diante do breve panorama exposto, podemos
nos perguntar: o que podemos/devemos fazer para possibilitar a realização do
que se está propondo neste novo paradigma do Ensino Religioso?
Prof. Douglas
Nenhum comentário:
Postar um comentário