quinta-feira, 1 de março de 2012

7a Série [EEF Maria Clementina de Souza Lopes]


INTRODUÇÃO: OS SIGNIFICADOS DAS PALAVRAS.


a) Religião: religar-se a algo, a alguém e/ou ao transcendente.
b) Doutrina: conjunto de regras, princípios e ensinamento de uma determinada organização.
c) Tradição: algo que é passado ou transmitido de geração em geração.
d) Símbolo: objeto ou elemento utilizado para representar algo.
e) Mito: história ou lenda utilizada para explicar ou desvendar algo.
f) Ritual: Cerimonial ou celebração utilizado para homenagear/prestigiar algo ou alguém.
g) Transcendente: aquilo do qual não se pode imaginar nada maior; está além do mundo físico; é imaterial; etc.

INTRODUÇÃO: EXEMPLIFICAÇÃO DOS CONCEITOS.


a) Religião: Budismo, Islamismo, Cristianismo, Judaísmo, Xintoísmo, Candomblé, Umbanda, etc.
b) Doutrina: não roubar, não mentir, não cobiçar, ajudar o próximo, etc.
c) Tradição: natal, páscoa, festa junina, carnaval, etc.
d) Símbolo: estrela de Davi, cruz, pão, pentagrama, peixe, etc.
e) Mito: das origens, da criação, da caverna, etc.
f) Ritual: batismo, missa, culto, homenagem cívica, casamento, etc.
g) Transcendente: Olodumaré ou Olorum, Deus, Alá, Oman, etc.



TEXTO 01. COMO COMEÇARAM AS RELIGIÕES.

Foram registradas várias formas de religião durante toda a história. Já houve muitas tentativas de explicar como surgiram as religiões. Uma das explicações é que o homem logo começou a ver as coisas a seu redor como animadas. Ele acreditava que os animais, as plantas, os rios, as montanhas, o sol, a lua e as estrelas continham espíritos, os quais era fundamental apaziguar. O antropólogo E. B.Tylor (1832-1917) batizou essa crença de animismo. Tylor foi influenciado pela teoria de Darwin sobre a evolução. Segundo ele, o desenvolvimento religioso caminhou paralelamente ao avanço geral da humanidade, tanto cultural como tecnológico, primeiro em direção ao politeísmo (crença em diversos deuses) e depois ao monoteísmo (crença num só deus). Tylor concluiu que os povos tribais não haviam ido além do estágio da Idade da Pedra e, portanto, praticavam esse mesmo tipo de animismo. Hoje essa teoria do desenvolvimento foi rejeitada, e há um consenso geral de que animismo não é uma caracterização adequada para a religião dos povos tribais. Alguns pesquisadores veem a religião como um produto de fatores sociais e psicológicos. Essa explicação é conhecida como um modelo reducionista, pois reduz a religião a apenas um elemento das condições sociais ou da vida espiritual do homem. Karl Marx, por exemplo, sustentava que a religião, assim como a arte, a filosofia, as ideias e a moral, não passava de um dossel por cima da base, que é econômica. O que dirige a história, de acordo com ele, é o modo como a produção se organiza e quem possui os meios de produção, as fábricas e as máquinas. A religião simplesmente refletiria essas condições básicas. Nas modernas ciências da religião predomina a ideia de que a religião é um elemento independente, ligado ao elemento social e ao elemento psicológico, mas que tem sua própria estrutura. Os ramos mais importantes das ciências da religião são a sociologia da religião, a psicologia da religião, a filosofia da religião e a fenomenologia religiosa.

Fonte: Gaarder, Jostein O Livro das Religiões Companhia das letras: 1952.


TEXTO 02. AS CLASSIFICAÇÕES DAS RELIGIÕES.

I. MONOTEÍSMO
A crença que prevalece na maioria das grandes religiões ocidentais é o monoteísmo, isto é, a convicção de que existe um só deus. Há exemplos em muitas religiões de que o monoteísmo nasceu como reação à adoração de vários deuses (politeísmo). O islã tem suas raízes numa renovação ou reforma da antiga religião dos nômades árabes, a qual possuía numerosos deuses tribais.

II. MONOLATRIA
A monolatria é uma crença situada a meio caminho entre o politeísmo e o monoteísmo. Implica a adoração de um único deus, sem negar a existência de outros. Um deus é escolhido entre vários — por exemplo, na religião germânica se podia escolher entre Tor ou Odin, aquele em que se tivesse total confiança. Aqui a teoria fica em segundo lugar. O importante não é saber se determinado deus existe ou não, mas se ele é cultuado. Existem hoje exemplos de monolatria no hinduísmo.


III. PANTEÍSMO
O panteísmo é uma crença que difere tanto do monoteísmo como do politeísmo. Aqui a principal convicção é que Deus, ou a força divina, está presente no mundo e permeia tudo o que nele existe. O divino também pode ser experimentado como algo impessoal, como a alma do mundo, ou um sistema do mundo. O panteísmo costuma ser associado ao misticismo, no qual o objetivo do mortal é alcançar a união com o divino.

IV. POLITEÍSMO
Em religiões que possuem diversos deuses, é comum estes terem funções distintas, bem como esferas definidas de responsabilidade. A criação de animais e a pesca, o comércio e os diferentes ofícios, o amor e a guerra, podem ter seus próprios deuses. O mundo dos deuses com freqüência é organizado da mesma maneira que o dos homens, numa família ou num Estado. Alguns pesquisadores acreditam que as divindades indoeuropéias (isto é, indianas, gregas, romanas e germânicas) se estruturam em três classes baseadas na sociedade da época:

monarca (que muitas vezes era também sacerdote);
a aristocracia (os guerreiros), e
os artesãos, agricultores e comerciantes.

Era comum as pessoas venerarem o deus que ocupava o mesmo lugar que elas na escala social. Geralmente o deus supremo é o deus do céu. Isso não implica que ele habite o céu, mas que se revele no firmamento e nos fenômenos associados à abóbada celeste. Em muitas religiões o deus do céu faz par com uma divindade feminina. A imagem do casal Céu e Mãe Terra é de fácil compreensão para uma sociedade agrária. A terra é fértil e dá o alimento ao homem, mas só depois de receber sol e chuva do céu. Além dos "deuses-reis", familiares para nós porque se encontram na mitologia clássica e na germânica, há uma grande quantidade de deuses menores e espíritos em volta de nós que são patronos de determinadas doenças ou de certas profissões.

Fonte: Gaarder, Jostein O Livro das Religiões Companhia das letras: 1952.

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TEXTO 03. CONSCIÊNCIA MÍTICA.


Em breve o texto...


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